As faculdades federais vão alterar as notas de corte para o ENEM 2026?

As notas de corte do ENEM sempre geram expectativa entre os estudantes que desejam ingressar em faculdades federais pelo Sisu. A cada edição, muitos candidatos ficam em dúvida sobre possíveis mudanças nas pontuações mínimas necessárias para garantir uma vaga. Para o ENEM 2026, uma das grandes questões é: será que as universidades federais vão reajustar as notas de corte?

Neste guia, você vai entender o que pode influenciar as notas de corte, quais fatores levam às variações de um ano para o outro e quais previsões fazem sentido dentro do cenário educacional atual.

O que define as notas de corte nas universidades federais?

As notas de corte não são definidas diretamente pelo governo. Elas surgem de um cálculo automático do Sisu, baseado na relação entre vagas disponíveis e notas dos candidatos inscritos. Isso significa que mudanças nas pontuações mínimas dependem principalmente do comportamento dos estudantes em cada edição do ENEM.

Quando há muitos inscritos com notas altas para um mesmo curso, a pontuação sobe. Quando a procura diminui ou o desempenho geral cai, a nota tende a recuar. Assim, qualquer previsão para 2026 depende de fatores externos e variáveis de edição para edição.

As federais pretendem alterar algo para o ENEM 2026?

Atualmente, não há indicação de que as universidades federais irão alterar suas regras internas de seleção para o ENEM 2026. O mais provável é que as instituições mantenham o funcionamento tradicional do Sisu.

No entanto, isso não significa que as notas de corte permanecerão as mesmas. Como elas dependem do desempenho dos candidatos, é natural que haja variações. A grande diferença pode aparecer caso:

• o número de inscritos aumente ou diminua;
• cursos ganhem mais visibilidade;
• haja mudanças na distribuição de vagas;
• ocorram tendências regionais específicas.

Esses movimentos já foram observados em edições anteriores e podem se repetir em 2026.

A tendência é de notas mais altas ou mais baixas?

Embora não exista uma regra fixa, algumas tendências podem orientar as expectativas:

Possível aumento das notas de corte

• Crescimento do interesse em cursos como Medicina, Direito, Psicologia e Engenharia.
• Melhor desempenho geral dos candidatos.
• Maior concorrência em universidades tradicionais.

Possível diminuição das notas de corte

• Redução no número de participantes do ENEM.
• Menor procura por cursos específicos.
• Reorganização de vagas em determinadas instituições.

Como as notas refletem o comportamento coletivo dos candidatos, prever um número exato é impossível. O mais seguro é analisar padrões recentes e acompanhar anúncios oficiais.

O que o candidato pode fazer diante desse cenário?

Mesmo sem mudanças confirmadas pelas federais, é essencial se preparar levando em conta a possibilidade de flutuações. Algumas recomendações incluem:

1. Acompanhar edições anteriores

Entender como as notas variaram nos últimos anos ajuda a criar expectativas mais realistas para 2026.

2. Monitorar tendências de mercado

Cursos em alta costumam atrair mais candidatos e exigem notas maiores.

3. Planejar opções de segunda chamada

Ter alternativas é fundamental caso a primeira opção fique mais concorrida.

4. Se preparar para cenários diferentes

O ideal é buscar uma boa margem de segurança para estar acima da média da concorrência.

Conclusão

Até o momento, não há indicação de mudanças oficiais nas políticas de seleção das universidades federais para o ENEM 2026. Contudo, é natural que as notas de corte variem, já que elas refletem diretamente o desempenho dos candidatos e o nível de concorrência a cada edição.

A melhor estratégia para quem busca uma vaga é acompanhar tendências, analisar históricos e se preparar para disputar com tranquilidade qualquer possível oscilação no próximo ano.