O ENEM 2026 será focado em habilidades ou em conteúdo?
26/11/2025 11h33 – Atualizado há 3 dias

A discussão sobre como será o ENEM 2026 já começou, e um dos pontos centrais envolve a pergunta: o exame deve priorizar habilidades ou conteúdos específicos? Essa dúvida surge diante das mudanças anunciadas na educação básica, das revisões da BNCC e das expectativas por uma prova mais equilibrada entre interpretação, conhecimento teórico e aplicação prática. Para muitos estudantes, entender essa possível transição é fundamental para montar um plano de estudos realmente eficiente.
Quando se fala em habilidades, o foco costuma estar em interpretar textos, analisar situações, resolver problemas e conectar informações. Já uma prova centrada em conteúdos exige domínio mais profundo de conceitos, fórmulas, datas, regras gramaticais e fenômenos científicos. O ENEM, historicamente, sempre combinou esses dois caminhos, mas a proporção entre eles é o que gera debate entre educadores, cursinhos e candidatos.
Uma tendência para 2026: equilíbrio entre as duas abordagens
A expectativa para o ENEM 2026 é que a prova busque um equilíbrio maior entre habilidades cognitivas e domínio de conteúdos disciplinares. Isso significa questões que continuam exigindo leitura crítica e interpretação, mas que também cobram mais precisão teórica, especialmente em áreas como Matemática, Ciências da Natureza e Linguagens. Assim, o estudante não poderá apenas “saber interpretar”, mas também precisará conhecer conceitos fundamentais para resolver questões de forma completa.
Essa tendência responde a cobranças de especialistas, que apontam que o domínio de habilidades é importante, mas não substitui o conhecimento construído ao longo da escolaridade. Ao mesmo tempo, o exame não deve voltar a ser puramente conteudista, justamente para preservar sua característica de prova contextualizada e conectada com problemas reais.
Como isso impacta o estudo dos candidatos?
Para quem vai prestar o ENEM 2026, a principal consequência é a necessidade de organizar um estudo estratégico que combine fixação de conteúdos essenciais e desenvolvimento de interpretação e raciocínio lógico. A leitura constante, a prática de redação e o contato com questões anteriores continuam indispensáveis. Contudo, deve haver maior atenção a tópicos estruturais de cada disciplina, pois a prova tende a exigir mais precisão conceitual do que nos últimos anos.
A preparação ideal envolve revisar teoria, fazer exercícios diversos e trabalhar habilidades transversais, como análise de gráficos, comparação de dados e compreensão de textos longos. Em um cenário de possível prova mais híbrida, quem domina tanto habilidades quanto conteúdos terá vantagem competitiva significativa.