Mais melhor, Mais ruim e outras redundâncias que não devem ser usadas

Por Redação
11/08/2025 11h23 – Atualizado há 2 dias

A língua portuguesa é rica e cheia de nuances, mas alguns erros comuns podem prejudicar a clareza e a correção da comunicação. Entre eles, estão as redundâncias gramaticais, quando duas palavras transmitem a mesma ideia, tornando a frase incorreta ou desnecessariamente repetitiva.

Expressões como “mais melhor” ou “mais ruim” são exemplos típicos desse problema. Embora possam aparecer na fala cotidiana de forma descontraída, não devem ser usadas em situações formais ou textos que prezam pela norma culta.

A seguir, veja exemplos de redundâncias que devem ser evitadas e entenda por que não fazem sentido.

1. Mais melhor

O adjetivo “melhor” já expressa ideia de superioridade, portanto o uso de “mais” é desnecessário. O correto é dizer: “Este livro é melhor que aquele”.

2. Mais pior

Assim como “melhor”, a palavra “pior” já carrega a noção de comparação, dispensando o “mais”.

3. Mais ruim

O adjetivo “ruim” não é comparativo. Para comparação, usamos “pior”. Ex.: “Este resultado é pior que o anterior”.

4. Subir para cima

O verbo “subir” já indica movimento para cima, tornando “para cima” redundante.

5. Entrar para dentro

O verbo “entrar” já sugere movimento para o interior de algo.

6. Sair para fora

O mesmo ocorre com “sair”, que já expressa movimento para o lado de fora.

7. Hemorragia de sangue

Toda hemorragia envolve sangue, logo o complemento é desnecessário.

8. Elo de ligação

Um elo, por definição, é algo que liga ou conecta.

9. Monopólio exclusivo

Um monopólio já é, por essência, exclusivo.

10. Surpresa inesperada

Toda surpresa é inesperada, portanto a repetição é supérflua.

Por que evitar essas redundâncias?

O uso excessivo de palavras com o mesmo sentido prejudica a objetividade e a elegância do texto. Em contextos formais, especialmente na escrita, é fundamental prezar pela clareza, precisão e concisão.

Conclusão

Evitar redundâncias como “mais melhor” ou “subir para cima” é uma forma de valorizar a comunicação e demonstrar domínio da língua portuguesa. Além de evitar erros, escolher as palavras certas transmite credibilidade e profissionalismo.