Desinformação é a palavra do ano: Porquê da escolha e como combatê-la

Por Redação
03/09/2025 20h36 – Atualizado há 1 dia

Todos os anos, instituições ligadas à linguagem elegem uma palavra do ano, um termo que sintetiza os debates, preocupações e transformações sociais do período. Em um cenário marcado por notícias falsas, manipulação digital e discursos polarizados, a escolhida foi “desinformação”.

Mas por que esse termo ganhou tanta relevância e de que forma ele pode ser combatido no cotidiano?

Por que “desinformação” foi escolhida como palavra do ano?

A escolha reflete um fenômeno global: a circulação cada vez maior de conteúdos falsos ou distorcidos, que confundem a opinião pública e afetam decisões importantes, como eleições, políticas de saúde e até relações pessoais.

A palavra “desinformação” não se refere apenas à ausência de informação, mas ao ato intencional de enganar, criando narrativas que parecem verdadeiras. Isso a diferencia da simples “informação incorreta”, que pode ser fruto de erro.

Assim, o termo sintetiza os desafios atuais da sociedade digital, em que a velocidade da comunicação muitas vezes supera a checagem de fatos.

Como combater a desinformação no dia a dia?

Combater a desinformação exige consciência crítica. Entre as principais práticas estão:

  • Verificar a fonte da notícia antes de compartilhar.
  • Comparar diferentes veículos para confirmar a veracidade dos fatos.
  • Desconfiar de títulos sensacionalistas ou informações que apelam apenas para a emoção.
  • Valorizar o jornalismo responsável e iniciativas de checagem de fatos.

Além disso, a educação midiática é um caminho essencial para preparar cidadãos a lidar com o excesso de informações disponíveis. Saber diferenciar o que é confiável do que é manipulado tornou-se uma habilidade indispensável na vida contemporânea.