O que é Febre da Primavera? É uma doença ou expressão?
23/09/2025 17h15 – Atualizado há 17 horas

A febre da primavera é uma expressão que chama a atenção logo de início. Apesar de soar como o nome de uma doença específica, o termo não se refere a uma enfermidade oficial, mas a um conjunto de sensações e sintomas que costumam aparecer com a chegada da estação das flores. Espirros frequentes, olhos irritados, coriza e até mudanças de humor são algumas manifestações associadas a essa chamada “febre”.
O uso do termo está fortemente ligado às alergias respiratórias provocadas pelo aumento da quantidade de pólen no ar durante a primavera. Para muitas pessoas, essa época do ano representa o florescimento da natureza, mas também o início de crises alérgicas que dão a sensação de um resfriado interminável. Assim, a expressão se popularizou como forma de nomear esse desconforto típico da estação.
A origem da expressão
Embora esteja relacionada ao campo da saúde, a expressão “febre da primavera” também tem uma carga cultural e literária. O contraste entre “febre”, que sugere adoecimento, e “primavera”, sinônimo de beleza, renovação e florescimento, cria uma imagem marcante. Essa dualidade explica por que o termo passou a ser usado em diferentes contextos, tanto médicos quanto figurativos.
Em textos literários, por exemplo, a febre da primavera pode simbolizar o despertar de sentimentos intensos, paixões repentinas ou mudanças emocionais que surgem com a energia da nova estação. Em alguns contextos populares, também aparece para se referir ao comportamento mais animado e efusivo que muitas pessoas demonstram nessa época do ano.
Uso no cotidiano
No dia a dia, falar em febre da primavera pode ter dois sentidos. O primeiro é literal: o desconforto físico das alergias e crises respiratórias que aumentam com o pólen, poeira e alterações climáticas típicas da estação. O segundo é figurativo: um modo de se referir às transformações emocionais, ao entusiasmo e até à agitação que a primavera desperta nas pessoas.
Essa dupla interpretação contribuiu para que a expressão se consolidasse como parte do vocabulário popular. Afinal, trata-se de um termo fácil de compreender, com uma sonoridade agradável e que transmite bem a mistura entre o incômodo físico e a efervescência emocional que a primavera pode trazer.
Conclusão
A febre da primavera não é exatamente uma doença, mas sim uma expressão que une saúde, cultura e linguagem. Ela descreve desde sintomas alérgicos reais até estados emocionais que afloram com a chegada da estação. Assim, a expressão mostra como a língua portuguesa é rica em criar termos que vão além do sentido literal, unindo ciência, cotidiano e poesia em uma única ideia.