Censo ou senso? Qual a forma correta?
24/09/2025 14h17 – Atualizado há 3 horas

É comum surgirem dúvidas entre palavras que possuem escrita e pronúncia semelhantes, como censo e senso. Apesar de parecerem iguais no som, os dois termos têm significados diferentes e devem ser usados em contextos distintos. Entender essa diferença é essencial para evitar erros de português no dia a dia.
Neste artigo, você vai aprender a diferença entre censo e senso, quando utilizar cada uma dessas palavras e exemplos práticos para não confundir mais.
O que significa “censo”?
A palavra censo está relacionada a recenseamento, ou seja, à contagem oficial da população de um país, cidade ou região. É um termo ligado a estatísticas e pesquisas demográficas.
Exemplos de uso:
- O Censo Demográfico é realizado a cada dez anos pelo IBGE.
- O último censo apontou crescimento populacional na região Nordeste.
Sempre que o contexto envolver contagem populacional ou levantamento estatístico, a forma correta é censo.
O que significa “senso”?
Já a palavra senso tem origem no latim sensus e significa percepção, entendimento, discernimento ou julgamento. É usada para se referir a valores abstratos, ideias e qualidades relacionadas ao intelecto e à consciência humana.
Exemplos de uso:
- Ela tem muito senso de responsabilidade.
- É preciso ter senso crítico para analisar informações.
- O bom humor ajuda a desenvolver o senso de convivência.
Ou seja, senso está ligado à capacidade de perceber, compreender e avaliar situações.
Como não confundir censo e senso
Uma forma simples de não confundir é lembrar que censo sempre envolve números e pesquisas oficiais, enquanto senso se refere a valores subjetivos, como responsabilidade, justiça e crítica.
Portanto, use censo quando falar de estatísticas populacionais e senso quando o assunto for percepção ou discernimento.
Conclusão
Apesar de parecidos na escrita e no som, censo e senso têm usos muito diferentes. Um está ligado à contagem da população e estatísticas oficiais, enquanto o outro se refere à capacidade de julgamento e entendimento humano. Dominar essa diferença é fundamental para escrever com clareza e precisão.