“Houve” ou “houver”? Guia prático para não confundir o verbo “haver”
28/10/2025 00h47 – Atualizado há 2 meses

Entre as muitas dúvidas da língua portuguesa, uma das mais comuns é saber quando usar “houve” e quando usar “houver”. Ambas as formas estão corretas, mas cada uma pertence a tempos verbais diferentes do verbo haver. Entender essa diferença é essencial para escrever corretamente e evitar deslizes gramaticais em redações, textos formais e provas.
Quando usar “houve”
A forma “houve” é o pretérito perfeito do indicativo do verbo haver. Ela indica um fato já ocorrido, algo que aconteceu no passado e foi concluído. É bastante usada no sentido de “existiu” ou “aconteceu”.
Exemplos:
- Houve uma grande confusão na reunião.
- Houve muitas mudanças na empresa este ano.
- Houve tempo para resolver o problema.
Sempre que quiser falar de algo que já aconteceu, use “houve”.
Quando usar “houver”
Já “houver” é uma forma do futuro do subjuntivo do verbo haver. Ela é usada para indicar algo que ainda vai acontecer, geralmente em frases que expressam condição, hipótese ou tempo futuro.
Exemplos:
- Se houver tempo, iremos ao cinema.
- Quando houver novidades, avisaremos.
- Caso houver imprevistos, reagendaremos o evento.
Portanto, “houver” aparece em contextos de possibilidade futura, enquanto “houve” se refere a fatos passados.
Dica para não confundir
Uma dica prática:
- Se você pode substituir por “aconteceu”, use houve.
- Se puder trocar por “acontecer”, use houver.
Essa substituição mental ajuda a identificar o tempo verbal correto de forma rápida e intuitiva.