“Por isso” ou “porisso”? Guia de uso para a conjunção de causa

Por Redação
03/09/2025 20h52 – Atualizado há 1 dia

É comum que algumas palavras da língua portuguesa gerem dúvidas na hora da escrita, principalmente quando a diferença parece ser apenas um espaço. Esse é o caso de “por isso” e “porisso”, duas formas que confundem muita gente, mas que não significam a mesma coisa.

A forma correta, aceita pelas normas gramaticais, é “por isso”, sempre escrita separadamente. Essa expressão é usada para indicar uma relação de causa e consequência entre duas ideias, funcionando como uma conjunção conclusiva. Já a forma “porisso”, escrita junto, não existe oficialmente na língua portuguesa e deve ser evitada em qualquer contexto formal.

Quando usar “por isso”?

A expressão “por isso” é empregada para introduzir uma conclusão ou justificar algo que foi dito anteriormente. Funciona como um conector que liga a causa à consequência. Por exemplo:

  • Estava cansado, por isso não fui à festa.
  • O trânsito estava intenso, por isso cheguei atrasado.

Nesses casos, a expressão atua como uma explicação lógica, semelhante a “portanto” ou “assim”.

E “porisso”?

Embora muita gente acabe escrevendo “porisso” de forma unida, essa grafia não tem reconhecimento nas regras da língua portuguesa. Trata-se de um erro comum, causado pela rapidez na escrita ou pela sonoridade, já que ao falar não se percebe a separação entre as duas palavras.

Portanto, sempre que a intenção for indicar uma consequência, o uso correto será “por isso”, escrito separado.

Conclusão

Em resumo, a forma adequada é “por isso”, com as duas palavras separadas, funcionando como uma expressão conclusiva. A versão “porisso” não existe e deve ser considerada um erro ortográfico. Dominar esse detalhe é fundamental para escrever com clareza e precisão.