Uso de “este” e “esse”: uma regra simples para não confundir mais
04/09/2025 13h21 – Atualizado há 2 meses

A língua portuguesa está cheia de detalhes que podem gerar dúvidas até mesmo em quem escreve com frequência. Uma das mais comuns envolve o uso dos pronomes demonstrativos “este” e “esse”. Embora pareçam semelhantes, eles têm funções específicas que, quando compreendidas, facilitam muito a escrita e evitam erros.
Qual é a diferença entre “este” e “esse”?
A diferença principal está ligada à proximidade — seja no espaço, no tempo ou no próprio texto.
- Este: usado para indicar algo que está próximo de quem fala ou que ainda vai ser mencionado.
- Esse: usado para indicar algo que está próximo de quem ouve ou que já foi mencionado.
Exemplos práticos de uso
Para entender melhor, veja alguns exemplos no cotidiano:
- Proximidade no espaço
- “Este livro aqui na minha mesa é muito interessante.”
- “Esse livro aí, perto de você, também parece bom.”
- Proximidade no tempo
- “Este ano será de grandes mudanças.” (ano em curso)
- “Esse ano foi difícil, mas já acabou.” (ano passado)
- No desenvolvimento do texto
- “Neste artigo, você vai aprender uma regra simples.” (a ideia ainda será explicada)
- “Esse ponto já foi esclarecido anteriormente.” (a ideia já foi apresentada)
Uma regra simples para não esquecer
Se você costuma se confundir, lembre-se desta regra prática:
- Use este para algo que está aqui e agora, ou que você ainda vai introduzir.
- Use esse para algo que está ali, um pouco distante, ou que já foi citado.
É como se o “este” estivesse sempre do lado de quem fala e o “esse” mais perto de quem escuta.
Por que essa diferença importa?
Dominar o uso de “este” e “esse” não é apenas uma questão de formalidade. Em textos acadêmicos, jurídicos ou literários, a escolha correta ajuda a organizar ideias e a guiar o leitor com clareza. Além disso, usar esses pronomes de forma adequada transmite precisão e cuidado na escrita.
Conclusão
Embora à primeira vista “este” e “esse” pareçam iguais, a diferença entre eles é simples e lógica: proximidade e posição no discurso. Com essa regra em mente, fica muito mais fácil evitar confusões e garantir uma comunicação clara e eficaz.