Rizomar

'Rizomar' significa 'conexão', 'multiplicidade', 'não linearidade' e 'crescimento orgânico'. O termo 'rizoma' é emprestado da botânica, onde descreve um tipo de caule subterrâneo que se ramifica e se conecta de forma complexa, emitindo raízes e brotos a partir de seus nós. Diferente de uma raiz tradicional com um ponto de origem fixo, um rizoma não tem um começo ou fim definidos, permitindo que a planta se propague e se espalhe em diversas direções.

O termo 'rizoma' tem sua origem no grego antigo 'rhízōma', que significa 'massa de raízes'. Na botânica, refere-se a um tipo específico de caule subterrâneo que se distingue por sua capacidade de emitir raízes e brotos a partir de seus nós. Na filosofia, o conceito de rizoma foi popularizado pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari em sua obra 'Mil Platôs'. Eles utilizaram o rizoma como uma metáfora para descrever sistemas de pensamento e organização que são não hierárquicos, descentralizados e interconectados.

Na filosofia, o conceito de rizoma, popularizado por Deleuze e Guattari, é usado para descrever estruturas de conhecimento e poder que não são lineares ou hierárquicas. Um rizoma se opõe à ideia de uma estrutura arborescente, que possui uma raiz central e ramos que se desenvolvem a partir dela. Em vez disso, um rizoma é caracterizado por múltiplas entradas e saídas, conexões transversais e a capacidade de se reinventar constantemente.